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A Bíblia é o conjunto de todos
os livros inspirados por DEUS. É a coleção
completa de tudo o que foi escrito sob a inspiração
DIVINA. A palavra “Bíblia”
significa “Livros”. A Bíblia
se divide em duas partes: Antigo Testamento
e Novo Testamento. O Antigo Testamento conta
a História do início da humanidade
até JESUS. O Novo Testamento narra a
vida de Jesus, Sua Doutrina e a história
dos primeiros anos da Sua Igreja (A Santa Igreja
Católica Apostólica Romana ).
As passagens bíblicas começaram
a ser escritas esporadicamente (de tempos em
tempos) desde as épocas anteriores a
Moisés. Moisés foi o primeiro
codificador das tradições orais
e escritas de Israel, no século XIII(Ano
1.300 antes de CRISTO). A essas TRADIÇÕES
(Leis, narrativas, peças litúrgicas)
foram acrescidos, aos poucos outros escritos,
no decorrer dos séculos. |
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O
Antigo Testamento foi quase todo escrito em
hebraico, sobre peles de cordeiros (pergaminhos).
O Novo Testamento foi todo escrito em grego,
também em pergaminhos. No século
I da Era Cristã, começaram a aparecer
os livros cristãos (Cartas de São
Paulo, Evangelhos, Cartas dos Apóstolos
e Apocalipse) que se apresentam como continuação
dos Livros Sagrados dos Judeus.
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Estes, porém, (Os Judeus) não
tendo aceitado JESUS COMO O MESSIAS, trataram
de impedir que se fizesse a “aglutinação”
de Livros “Cristãos" (Novo
Testamento) aos Livros Sagrados deles. (Antigo
Testamento) Por causa deste problema os Judeus
de Jerusalém se reuniram no Sínodo
de JÂMNIA, ao sul da Palestina, por
volta do ano 100 depois de CRISTO, a fim de
estabelecer os critérios que deveriam
caracterizar os livros inspirados por DEUS.
Foram estipulados os seguintes critérios:
Primeiro: O Livro Sagrado não pode
ter sido escrito fora de Israel.
Segundo: Não em língua aramaica
ou grega ou outra língua estrangeira.
(Os Evangelhos foram escritos em GREGO) Terceiro:
Não depois de "Esdras".
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Acontece,
porém, que em Alexandria, No Egito,
havia uma próspera colônia de
Judeus que, vivendo em terras estrangeiras
e falando língua estrangeira (O Grego),
não adotou os critérios nacionalistas
estipulados pelos Judeus de Jâmnia.
Os Judeus de ALEXANDRIA chegaram a traduzir
o Antigo Testamento para o Grego entre 250
e 100 antes de CRISTO, dando assim origem
à Versão Alexandrina do Antigo
Testamento, também chamada de “Dos
Setenta Intérpretes”. Esta edição
bíblica “grega” encerra
(acolhe) os Livros que os Judeus de Jâmnia
rejeitaram. Ora, acontece que os Apóstolos
e Evangelistas, ao escreverem o Novo Testamento
em grego, citavam o Antigo Testamento “alexandrino”,
escrito em grego, mesmo quando diferia do
texto em hebraico.
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Para
comprovar estes fatos, basta ver MATEUS –
12,3(que cita Isaías 7,14) e HEBREUS
– 10,5(que cita Salmo 40,7) (Estes escritos
NÃO fazem parte da Bíblia dos
Judeus de Jerusalém-Jâmnia).
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Por conseqüência, O Livro Sagrado
de “Alexandria” foi o Livro que
os Apóstolos e Evangelistas nos deixaram.
Ora, se os Apóstolos eram, por todo tempo,
inspirados e guiados pelo ESPÍRITO SANTO,
então este Antigo Testamento de “Alexandria”
é o que devemos aceitar. Este Antigo
Testamento é o mesmo da Igreja Católica.
Prevalece até hoje, na Igreja Católica,
a consciência de que, Os Livros Sagrados
tem de ser o mesmo adotado pelos apóstolos,
posto que agiam sob a ação direta
do ESPÍRITO SANTO. Em Vista disso os
Concílios da Igreja Católica de
Hippona (Ano 393) - Cartago III (Ano 397) -
entre outros, definiram a Bíblia Católica,
que posteriormente foi confirmada nos Concílios
de Florença (1442) e Vaticano (1870). |
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